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Alunos do Ines paralisarão aulas em protesto contra o plano do MEC de fechar escolas especiais 20/06/2011 Os 450 alunos do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) devem paralisar as aulas da instituição por três dias em protesto contra a determinação do Ministério da Educação de fechar o ensino especial da instituição. O anúncio foi feito na última sexta-feira pelos dirigentes do grêmio estudantil que participaram de uma manifestação na porta do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, no Centro do Rio. A data da paralisação ainda será definida pelos estudantes. Com nariz de palhaço, dezenas de estudantes do Ines e do Instituto Benjamin Constant (IBC) protestaram contra a ausência da secretária de Educação Especial do MEC, Claudia Pereira Dutra, e da diretora de Políticas de Educação Especial do MEC, Martinha Clarete Dutra Santos, que eram aguardadas no "Encontro do Ministério Público com o Ministério da Educação sobre o Direito à Educação Inclusiva". "Elas nos fizeram de palhaços não vindo aqui hoje", afirmou Francis Ribeiro, aluno do 3º ano do ensino médio do Ines e diretor do grêmio estudantil. Na ausência das diretoras do MEC, a procuradora federal do Ministério Público Federal de São Paulo, Eugênia Fávero, defendeu a posição do governo que pretende manter a Meta 4 do Plano Nacional de Educação, a ser votado no Congresso. A Meta 4 prega o atendimento escolar aos estudantes com deficiência na rede regular, desprezando a participação de instituições especializadas tais como IBC, INES e APAES. A procuradora foi muito criticada pelos poucos deficientes visuais que tiveram permissão de se manifestar no encontro. O próprio Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, um dos organizadores do encontro, foi muito criticado por não dar voz às organizações da sociedade civil que apóiam a idéia de emenda à Meta 4 do Plano Nacional de Educação. Em encontros com as comissões da Pessoa com Deficiência da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Senado, as organizações chegaram a uma proposta para retirar o limite de idade (de 4 a 17 anos) para o atendimento escolar e preservam "de forma incondicional, a opção quanto à matrícula em turma regular ou em classes especiais ou escolas especiais". |
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